Nesta quinta – feira (11) foi deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), as operações Pé de Borracha e Morada do Sol, contra uma facção criminosa com atuação dentro da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, que tinha o objetivo fazer ataques com explosivos, unidades do Sistema Prisional Federal e em especial do Depen. Os criminosos tinham a pretensão de sequestrar, torturar e assassinar agentes públicos para pressionar o governo federal e o Supremo Tribunal Federal e com isso “restabelecer as chamadas visitas íntimas nas penitenciárias federais, suspensas desde julho do ano de 2017”.
Segundo informações da PF, a análise de bilhetes trocados pelos líderes da facção criminosa, que mesmo cumprindo pena em presídio de segurança máxima, conseguiam emitir e receber informações, mesmo com o esquema de monitoramento das visitas sociais e que resultou nas duas operações para acabar os planos dos criminosos. As investigações identificaram que a facção criminosa já tinha feito um levantamento da rotina de servidores públicos, fora da esfera de trabalho, a fim de serem “sequestrados e/ou assassinados” em seus dias de folga.