Os conselheiros Nominando Diniz e Fernando Catão se pronunciaram na sessão desta quarta-feira (17) o sobre o suposto envolvimento deles no processo da Operação Xeque-Mate. Nominando Diniz declarou que jamais foi procurado pelo empresário Roberto Santiago para votar a favor da liminar para barrar a obra do Shopping de Intermares. E disse que não poderia votar, pois o processo foi julgado pela Primeira Câmara e ele é membro da Segunda Câmara. “O interlocutor nunca me procurou. O processo era vinculado à Primeira Câmara e eu sou membro da Segunda Câmara. Jamais eu votaria nesse processo. Eu digo enfaticamente que nunca fui procurado por ninguém. Com absoluta convicção eu nem votei, nem votaria a favor dos interessados desta ação. Portanto, cai por terra toda e qualquer citação ao meu nome”, disse.
Logo, Fernando Catão, relator da medida cautelar, afirmou estar surpreso com a divulgação do seu nome no caso. E alegou que exerce o cargo de conselheiro há quinze anos tendo relatado mais de seis mil processos, ele afirmou que nunca sofreu qualquer representação ou censura. Ele pontuou que no processo do Shopping de Intermares, o seu voto como relator foi de conceder a liminar, com amparo no parecer do Ministério Público tendo o processo sido julgado pela Primeira Câmara, que por unanimidade, revogou a cautelar. “Ratifico a lisura de minha atuação institucional e me comprometo de no momento oportuno após o conhecimento do inteiro teor dos fatos que me atribuem trazer novos esclarecimentos aos meus pares e a sociedade paraibana” declarou.
Por Paraíba Master