Os policiais da Guarda Civil em depoimento nesta sexta-feira (26), durante o terceiro dia do julgamento de Patrick Nogueia, acusado de assassinar uma família em Pior na Espanha, declararam que já desconfiava do réu e do primo das vítimas indiciados no caso. Para a polícia, ele era o principal suspeito do crime cinco dias depois que os corpos da família esquartejada foram encontrados.
Segundo os agentes, evidências como deixar de frequentar a academia após o crime e viajar o mais rápido possível para o Brasil denunciavam a conduta de Patrick. Os dados do cartão de crédito do acusado constavam uma viagem para a cidade do crime justamente no dia do ocorrido.Celular formatado
Ao se entregar a polícia após a fuga para o Brasil, Patrick entregou o celular após apagar todos os dados do aparelho. Na varredura do aparelho, a polícia encontro a conversa entre Patrick e o amigo Marvin, que aconteceram durante o crime e pesquisas por notícias do crime antes dos corpos serem encontrados. Cães farejadores também encontraram marcas de sangue nas paredes da casa de Patrick que haviam sido pintadas.
Após o encerramento da sessão desta sexta-feira, Patrick voltou para o presídio de Estremera, onde está desde 2016 quando foi preso. O julgamento retorna na segunda-feira (29), quando vão ser ouvidos agentes que elaboraram as provas contra o réu, peritos que fizeram exames no local do crime, médicos responsáveis pela pelos exames nos restos mortais das vítimas e médicos forenses que fizeram exames psicológicos em Patrick.