O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (19) que o governo brasileiro não vai arcar com os custos de logística e transporte da saída dos mais de 8 mil médicos cubanos que estavam atuando no país. Segundo Occhi, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o governo federal não vão participar do processo de saída dos médicos cubano, o que, segundo ministro, cabe ao governo de Cuba.
“Pelo acordo, todos eles teriam direito ao retorno, a passagens, a férias e tudo o mais. Agora, como essa decisão partiu unilateralmente do governo cubano, que comunicou a Opas [Organização Pan-americana de Saúde}, que nos comunicou, essa despesa toda é do governo cubano”, disse, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (19) sobre o novo edital do programa Mais Médicos.
“Os cubanos já estão deixando o país. Aqueles que já estavam em férias ou de licença já não voltarão mais. Então, é gradativa essa saída. Essa é uma decisão do governo cubano, não é uma decisão brasileira, e por isso o Brasil não arcará com nenhum tipo de despesa com relação a transporte e logística de saída dos médicos cubanos”, disse.
Governo Temer
O presidente Michel Temer destacou hoje (19), durante encontro com prefeitos, a “rapidez extraordinária” do governo federal em responder às demandas da população. Citando a resposta do Ministério da Saúde ao anúncio de que Cuba retirará seus profissionais do programa Mais Médicos, devido às exigências do presidente eleito Jair Bolsonaro, Temer elogiou as novas normas assinadas pelo ministro Gilberto Occhi na tarde desta segunda-feira.
Fonte Agência Brasil.
Com Paraíba Master.