O Hospital Materno Infantil de Bayeux João Marsicano foi interditado eticamente pelo CRM-PB. A medida do Conselho se deu pelo não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta assinado há 15 dias, na liberação da última interdição. A unidade passou por três interdições éticas em 2018.
Segundo informações, em março deste ano, um dos motivos da primeira interdição ocorreu por falta de supervisão de um diretor técnico. A medida proibiu que a equipe médica realizasse cirurgias até que as pendências avaliadas pelo Conselho fossem resolvidas. Em novembro o hospital passou pela sua segunda interdição, após resultado em inspeção da vigilância sanitária em bloco cirúrgico. Um mês depois com a equipe proibida de realizar atendimentos, no último dia 7 de dezembro, houve o encerramento da interdição do CRM após a vigilância sanitária liberar o bloco cirúrgico e determinar a assinatura da TAC que previa a implantação de uma nova central de esterilização em 15 dias. Houve uma nova vistoria nessa quinta-feira (20) e foi constatado que o hospital continua sem uma nova central de esterilização e sem aspirador para os bebês.
Roberto Magliano de Morais, presidente do CRM-PB assinou o auto da interdição onde afirma que a medida visa o melhor atendimento à população e a segurança no ato médico. Segundo o secretário de comunicação de Bayeux, Rodrigo de Lima, nesta quinta-feira deverá ser emitido um comunicado informando a situação do hospital à imprensa.
Por: Paraíba Master