Tomou posse nesta quinta-feira (3), em cerimônia no Rio de Janeiro, o novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Castello Branco afirmou que a atual política de preços da Petrobras será mantida. ““A Petrobras seguirá preço de paridade internacional, sem subsídios e sem exploração de poder de monopólio.” O novo presidente criticou ainda a existência de monopólios, e defendeu uma menor intromissão do Estado na economia.
“Através de privilégios e monopólios se transferiu renda do povo brasileiro para pequenos grupos de interesse. Privilégios e monopólios são inadmissíveis numa sociedade livre. Monopólios restringem a liberdade de escolha e impõem aos cidadãos tributação predatória e sem aprovação do parlamento”, afirmou.
Segundo ele, a presença forte do estado na economia é responsável pela pobreza do país. Castello Branco enfatizou seu alinhamento com o pensamento liberal de Paulo Guedes. Ele afirmou que a eleição de Bolsonaro é “um marco histórico e oportunidade única” para mudar os rumos da economia brasileira. Segundo ele, “o populismo asfixiou” o crescimento do país”.
Castello Branco foi indicado para a presidência da estatal pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem é próximo. Economista, ele fez parte da equipe de transição do governo Bolsonaro.
Privatização e subsídios
Em entrevista após a cerimônia de posse, Castello Branco se esquivou de responder perguntas sobre privatizações de ativos da Petrobras, mas adiantou que há estudos a respeito.
Albuquerque disse que extinguir o subsídio dado pelo Governo Temer para barrar a greve dos caminhoneiros tem como objetivo principal permitir que o próprio mercado regule o preço do combustível. Provocado sobre uma eventual alta no preço do diesel capaz de desencadear nova greve, como a que travou toda a economia brasileira no ano passado, o ministro disse que não haverá arrego por parte do novo governo.
Fonte: G1
Por Paraíba Master.