O programa Agora Master de hoje (8), a jornalista Lídia Moura, que assumiu a Secretaria Executiva da Mulher e Diversidade Humana, para conversar sobre os desafios a frente da pasta. Na conversa, falou também de como foi participar da campanha de João Azevêdo (PSB) e a participação da mulher na política;
Militante dos movimentos sociais, a secretária afirmou que fez questão de participar da campanha de João Azevêdo por conta da pauta democrática que o governador defende. “Havia um compromisso muito evidente dele com a vida das mulheres, da comunidade LGBT, das comunidades tradicionais. E essa é a linha da minha militância”.
Sobre a Secretaria, Lídia afirma que é uma área que ela atua durante toda sua vida e faz parte do seu perfil. Lídia contou também que ficou surpresa ao ser chamada para o cargo e que já conhece a equipe que compõe a secretaria nos últimos 8 anos, a exemplo de Gilberta Soares.
Violência contra a mulher
Lídia Moura falou também sobre o endurecimento de políticas públicas para punir os acusados de agressões contra as mulheres. “Agora as mulheres tendem a denunciar mais porque temos leis que foram importantes, como a lei Maria da Penha, em 2006, e a do Feminicídio, 2015, que amplia a pena para os agressores”.
Entretanto ela disse também que ainda existe um longo caminho para que o problema seja solucionado. “Você assiste um jornal e encontra casos de 3 ou 4 mulheres que foram vítimas de violência”, completou. Para Lídia, nenhum governo vai conseguir resolver o problema sozinho porque é algo estrutural.
Sobre discursos conservadores que têm ecoado na política nacional nos últimos meses, a secretária alertou para o perigo que eles podem causar às políticas públicas. “Nos dias de hoje ainda vemos discursos de fato que falam que a mulher veio para obedecer as vontades do homem. Quando as autoridades dizem isso, colocam as mulheres num patamar inferior”, disse a jornalista.
Participação das mulheres na política
A secretária afirmou que a participação da mulher nas decisões políticas ainda é tímida por conta de uma construção história, que privou a mulher de participar dos processos de decisões durante séculos. “É natural que ela não esteja na politica. As mulheres levaram 800 anos para ter direito a ingressar na universidade. O direito de voto foi em 1933 no Brasil.”, finalizou.
Por: Paraíba Master