O secretário nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o pastor paraibano Sérgio Queiroz, concedeu nesta terça-feira (15) uma entrevista ao Universa, do portal UOL, em que falou sobre sua atuação na pasta e polêmicas envolvendo o governo Bolsonaro.
Entre outros assuntos, Queiroz destacou que não há motivos para especular que assuntos da igreja poderão interferir na proteção aos direitos da população LGBT. Ele afirmou que o governo não vai mexer em diretios que já forma adquiridos, seja na Legislação, na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou em entendimentos no Conselho Nacional de Justiça.
Questionado se haveria interferência religiosa nas ações da pasta, ele assegurou que isso não aconteceria e aproveitou para usar como exemplo a atuação de Martin Luther King, que era batista e lutou pelos direitos civis e da população negra. “Para mim, o Estado é o Estado, a Igreja é a Igreja e a família é a família e não pode haver intervenções. Ninguém questiona a religião de outros ministros que passaram por aqui; alguns de matrizes africanas ou ateus. O Brasil precisa evoluir nessa concepção”, completou o secretário.
Por: Paraíba Master