Será lançada nesta quarta-feira (16), às 19 horas, no Espaço Energisa, a campanha “Não Vamos Voltar”, que visa combater a discriminação e preconceitos contra a população LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, travestis, “queers” e intersex). A campanha é uma parceria entre vários órgãos e entidades da Paraíba.
O evento contará com a presença de autoridades federais e estaduais, como o governador João Azevêdo (PSB), procuradores, magistrados e parlamentares, além de ativistas de direitos humanos e artistas locais. A entrada na solenidade é franqueada a qualquer interessado.
A campanha consiste em vídeos veiculados nas TV locais e redes sociais, site na internet e realização de simpósios e seminários por todo o Estado. A perspectiva é que a iniciativa seja espalhada por todo território nacional em busca de igualdade e cidadania.
Participam da campanha os seguintes órgãos e entidades: Grupo Diversidades, a Defensoria Pública do Estado da Paraíba, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com o apoio da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), lançam a campanha “Não Vamos Voltar”, para combater a discriminação e o preconceito contra os LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, travestis, “queers” e intersex).
Marcos Dias, diretor-presidente do Grupo Diversidades chama a atenção para o aumento dos índices de criminalidade contra os LGBTQI+, principalmente, após o resultado das eleições. “As taxas já aumentaram sensivelmente”, afirma. Conforme o diretor, apesar de João Pessoa ser referência no cuidado com a pessoa LGBTQI+, a Paraíba está entre os estados do Nordeste que mais matam.
Dados
De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a cada 19 horas, um LGBTQI+ é assassinado no Brasil por crime de ódio. A “Transgender Europe” aponta o Brasil no primeiro lugar no “ranking” mundial de mortes de LGBTQI+ à frente de países, inclusive, onde a homossexualidade ainda é tipificada como delito no respectivo Código Penal.
Por: Paraíba Master com informações da ASCOM MPT