O Juizado da Infância e Juventude deferiu 104 habilitações de solicitações de adoção em João Pessoa em 2018, o que dá uma média de 8,6 deferimentos por mês. De acordo com relatório divulgado pelo Setor de Adoção do Juizado, ainda no ano passado foram realizadas 41 adoções em João Pessoa.
O psicólogo Thomaz Fernandes Rocha Mota, da equipe multidisciplinar do Juizado da Infância e Juventude da Capital, informou que o primeiro passo a ser dado por quem tem interesse em adotar uma criança é manter um contato com a Vara da Infância e Juventude, se informar sobre a documentação necessária, e agendar uma data para dar entrada no processo.
“No ato da entrega dos documentos, o requerente passa por uma entrevista inicial com psicólogos e assistentes sociais. Depois, o pretendente tem que participar de um curso preparatório de adoção, onde são tratados sobre os aspectos jurídicos e psicológicos”, esclareceu, acrescentando que o passo seguinte é a realização de uma entrevista avaliativa, para decidir se o pretendente está apto ou não para ser inserido no Cadastro Nacional de Adoção (CNA).
O servidor do Juizado da Infância e Juventude informou que existem situações diferentes de acolher uma criança ou adolescente como parte da família. Há a adoção familiar, quando um tio adota um sobrinho. A adoção unilateral, em que o padrasto ou a madrasta adota um enteado ou enteada. E, por fim, a adoção pelo CNA. Em todos os casos, os pretendentes passam por entrevistas de avaliação, sendo gerados relatórios interprofissionais.
Por Paraíba Master.