Na tarde desta segunda-feira (6), a educação inclusiva e outras questões relacionadas à pessoa com deficiência foram debatidas no plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). A propositora da discussão, vereadora Helena Holanda (PP), presidiu a sessão especial, que foi secretariada pela vereadora Eliza Virgínia (PP). Gestores e profissionais da área da educação, assim como representantes de entidades ligadas às pessoas com deficiência, abordaram o assunto destacando sua importância para a sociedade.
A vereadora Helena Holanda destacou que o tema da sessão é de grande relevância para todos e que precisa de mais engajamento para fortalecer a inclusão social das pessoas com deficiência. Ela destacou que, além da falta de adequação e acessibilidade, as escolas da cidade sofrem com a falta de profissionais capacitados para trabalhar com as pessoas com deficiência. “É importante que sejamos uma corrente forte. Todos juntos e unidos, ninguém pode quebrar nossa força. Precisamos discutir a efetivação da escola inclusiva para vencermos esta guerra de diferença, de preconceito, de dificuldade e de falta de recurso”, declarou.
A vereadora Eliza Virgínia enfatizou que existem muitas barreiras para se concretizar a inclusão social das pessoas com deficiência, mas as piores são as atitudinais, que prejudicam a adaptação dessas pessoas na sociedade. “Admiro a educação inclusiva e luto pela efetivação da língua de sinais no ensino fundamental e na sociedade. Mas em relação à educação, será que não seria importante, além de termos escolas inclusivas, termos escolas especiais? Deixo essa reflexão”, sugeriu.
A chefe de Gabinete da Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec), Karine Barbosa, ressaltou que a Gestão Municipal está comprometida com a educação e revelou que houve grandes avanços. “Eram 30 salas adaptadas hoje são 76 e eram 73 cuidadores quando esta Gestão iniciou. Hoje são 424 nas escolas do Município”, esclareceu. “É importante discutirmos a educação especial porque estamos todos aprendendo e dialogando para encontrarmos soluções para os problemas que surgem cotidianamente. Acima de tudo, precisamos de que haja uma sensibilização de todos, no âmbito da educação e da sociedade, que não está preparada para a inclusão dessas pessoas. Lutamos para que nossos alunos estejam bem no ambiente escolar”, enfatizou.
Fonte: Assessoria