Manuela D’avila, mãe, jornalista, mestre em políticas públicas, candidata à vice-presidenta pelo PC do B, uma das fundadoras do instituto “E se fosse você”, veio a João Pessoa pela segunda vez e hoje (13) para o lançamento do seu novo livro “porque lutamos”.
Na UFPB, Manuela participa de uma mesa com mulheres que constroem, debatem e lutam pelas pautas de gêneros no jornalismo, juntamente com a deputada Estadual Estela Bezerra, a Jornalista Thais Vital e a professora Glória e também cedeu um momento para autógrafos daqueles que adquiriram ao seu livro.
Em momento de discurso, Manuela esclareceu palavras sobre a democracia no momento de polarização. “O Brasil é um pais dividido historicamente, a polarização que existe agora no Brasil talvez seja o colocar de luzes sobre problemas do nosso pais, o fato é de que agora existem forças politicas que representam o interesse dentro dessa diferenças socioculturais no nosso pais que não defendem saídas democráticas e enfrentamento do problema”, esclarece.
Em coletiva, Manuela D’avila falou sobre o posicionamento dos homens e mulheres perante o governo Bolsonaro. “Nunca homens e mulheres rejeitaram de forma diferente, como homem e mulheres rejeitam o governo do presidente Bolsonaro, talvez poque a gente tenha novas mulheres mas não temos novos homens. Se a gente não mudar o Brasil, ele vai continuar sendo um País em que a ‘revolução Laura’ é impossível de acontecer”, diz.
Ela também falou sobre a soltura do ex-presidente Lula e as estratégias no campo político e não deixou de atacar aos ‘fascistas’ que fazem parte do governo.
“Não admito que a gente perca o Brasil para meia dúzia de fascistas que governam o Brasil hoje, não consigo conceber essa ideia, se nos conformamos em falar com nós mesmos, nos conformamos que 6, 10, 15 fascistas governem o Brasil. O povo brasileiro não é isso”, complementa.
Lançamento do seu segundo livro “Porque lutamos”:
Manuela esteve na Capital para o lançamento do seu segundo livro “Por que Lutamos – Um livro sobre amor e liberdade”. O evento ocorreu durante a tarde desta quarta-feira (13), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Segundo a revolucionária, o livro fala sobre o feminismo através do olhar amoroso, da acolhida generosa, do entendimento de que este é um assunto de “todas, todos, todxs nós”.
“Não pretende ser uma bíblia do feminismo, mas sim uma conversa, um abraço, um ponto de apoio, um boas-vindas pra quem acaba de chegar, um “que bom que você está aqui” pra quem já anda cansada de lutar. Escrito em tom de conversa, traz referências, sugere reflexões e desfaz o medo”, finalizou.
Por: Paraíba Master