O ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich foi preso nesta quarta-feira (20) em Nova York por acusações de ter participado de um esquema para pagar milhões de dólares em subornos para garantir contratos governamentais.
Grubisich foi acusado pelo tribunal federal do Brooklyn de conspiração para violar uma lei de corrupção estrangeira dos EUA e por conspiração para lavagem de dinheiro.
O advogado de Grubisich, Daniel Stein, da empresa Mayer Brown, não foi localizado pela agência Reuters para comentar. O G1 procurou a assessoria da Braskem para questionar se a empresa iria comentar o caso, e aguarda retorno.
De acordo com a Reuters, o executivo foi preso no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, e deveria comparecer ao tribunal no fim do dia, segundo John Marzulli, porta-voz do gabinete do procurador dos EUA, Richard Donoghue.
Para o procurador regional da República Antônio Carlos Welter, integrante da força-tarefa da Lava Jato, “a notícia evidencia a importância dos acordos de leniência celebrados pelo Ministério Público Federal e que a justiça cada vez mais é global”.
“Há fatos ainda sob investigação em diferentes países, em diferentes níveis de maturidade, para que os responsáveis pelos graves crimes revelados pelo acordo possam ser responsabilizados nos países que cooperam intensamente com as apurações da força-tarefa”, disse Welter em nota.
Por Paraíba Master com G1