O ex-governador da Paraíba, passou por audiência de custódia, na manhã desta sexta-feira (20), e alegou não ter envolvimento com recebimento de recursos financeiros ilegais: “sou inocente”, declarou ainda no início na audiência, quando questionado se sabia os motivos da sua prisão. Ricardo disse ainda “não tenho sociedade com qualquer empresa no mundo” e falou sobre a impossibilidade de ter cometido fraude durante a seleção de servidores para o Hospital Metropolitano de João Pessoa.
“Digo publicamente que sou inocente. Não recebo recursos ilegais de ninguém. Não tenho sociedade com nenhuma empresa. Tenho uma única empresa que nunca movimento uma nota fiscal, que é uma consultoria pessoal chamada Filipeia. E não movimentou porque eu abrir esse ano, porque foi um ano muito difícil por ataques a minha reputação. A terceira acusação que tenho conhecimento é de que eu fraudava a seleção para o Hospital Regional Metropolitano. Não posso considerar verídica porque ela foi monitorada pelo Tribunal de Contas e Ministério Público. E outra acusação que tenho conhecimento é que eu controlava os poderes. Isso é uma afronta aos poderes”, declarou.
A defesa do socialista pediu que caso Ricardo não conseguisse a revogação da prisão preventiva, não fosse encaminhado para a penitenciária Hitler Cantalice, e sim que ele fosse encaminhado para o 5º Batalhão da Polícia Militar, distante dos demais acusados na operação Calvário. O juiz Adílson Fabrício, no entanto, garantiu que a medida não é necessária e determinou que ele seja encaminhado para o presídio em Mangabeira, permitindo que Coutinho e Coriolano possam ficar juntos na mesma ala, mas em locais separados.
O ex-governador foi preso ontem (19), no aeroporto Internacional de Natal, Governador Aluízio Alves, quando chegava de um voo de Lisboa, Portugal. Coutinho chegou na sede da Polícia Federal por volta das 2h da madrugada, e era aguardado por militantes do partido, com cartazes contra sua prisão.
Matéria em atualização
Por Paraíba Master
