Cotada para assumir o ministério da Saúde, a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi voltou a defender o uso da cloroquina para tratar casos de covid-19 e, sem apresentar provas, criticou estudos que mostraram a toxicidade da substância. A médica também falou sobre normas de flexibilização social e o impacto da quarentena na vida das pessoas.
Ela se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto, na última sexta-feira antes do pedido de demissão de Nelson Teich pela manhã, o que levou a imprensa a especular que seu nome estaria entre os cotados para o cargo.
“Tenho uma vida bastante consolidada, trabalho em Lion, trabalhei na associação de oncologia dos EUA, é muito sólido, não precisaria estar me expondo como estou me expondo se não achasse que pudesse alvar vidas. Não é simples, mas aceitaria, sim. Não é um desafio que depende da minha pessoa, mas um chamamento de uma sociedade”, disse.
Ela defendeu que o isolamento social seja relaxado, argumentando que pode haver flexibilização se houver distanciamento de dois metros. Além disso, quer afirma que há brechas em estudos que apontam a ineficácia do uso da cloroquina no combate à covid-19. “Esse estudo não testou contra hidroxicloroquina, contra remédios simples. Não vai nunca dizer se é melhor ou não”, iniciou o debate sobre estudos feitos sobre a cloroquina”, disse a médica sobre a última pesquisa que aponta efeitos colaterais no uso do medicamento.
Por: Paraíba Master