O subprocurador-geral Lucas Furtado, do Tribunal de Contas da União (TCU), ingressou com uma representação para que a Corte analise se o “gabinete do ódio”, estrutura responsável por fazer ataques nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, foi financiado por recursos públicos. Segundo o procurador, o “gabinete do ódio” funciona com o aporte de recursos públicos e de empresas.
Na representação ao TCU, Furtado pede que sejam identificados os integrantes do governo que compõem o “gabinete do ódio” e, comprovadas as ilegalidades, sejam punidos administrativamente e devolvam aos cofres públicos recursos usados para disseminar notícias falsas. Outro objetivo da representação é investigar o possível uso de recursos públicos para financiar ataques de fake news na campanha eleitoral de 2018.
Nesta quarta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de suspeitos de financiar grupos de disseminação de fake news e ataques a instituições nas redes sociais. Alexandre classificou o “gabinete do ódio” como uma “associação criminosa”, que receberia dinheiro de empresários.
Por: Paraíba Master