O novo presidente do Banco do Nordeste, Alexandre Borges Cabral, que tomou posse nessa terça-feira (2), deve ser exonerado nesta quarta feira (3) do cargo, segundo fontes do governo. Cabral é alvo de uma apuração conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre suspeitas de irregularidades em contratações feitas pela Casa da Moeda durante sua gestão à frente da estatal, em 2018. O prejuízo é estimado em R$ 2,2 bilhões.
Cabral negou qualquer ilegalidade e disse esperar que o TCU reconheça isso. Na cerimônia de posse, afirmou que sua indicação é “técnica” e se deu por causa da sua “experiência exitosa” à frente da Casa da Moeda. Ele foi uma indicação política do Centrão, que formou aliança com Bolsonaro em troca de apoio ao governo do presidente no Congresso.
A apuração do TCU que envolve o novo presidente do banco foi revelada hoje pelo jornal O Estadão. Pela manhã, o presidente se eximiu da responsabilidade de indicações de nomes ligados ao Centrão.
“Admite um cara na ponta de não sei aonde, o cara é filiado não sei ao quê. O pessoal me critica. Eu sou responsável por 30 mil servidores que são comissionados em todo Brasil”, disse.
Por: Paraíba Master