A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançam nesta nesta quarta-feira (10) a Campanha ‘Sinal Vermelho contra a violência doméstica’. lançamento oficial ocorre às 11h, nos canais do YouTube do CNJ e da AMB, seguido de live da AMB, às 14h, com a presença da apresentadora e atriz Ana Furtado pelo Instagram @campanhasinalvermelho. A campanha é apoiada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Família.
O objetivo é incentivar denúncias por meio de um símbolo: ao desenhar um “X” na mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia, a vítima poderá receber auxílio e acionar as autoridades. Em março e abril, o índice de feminicídios cresceu 22,2%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Já as chamadas para o número 180 tiveram aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço do governo federal.
Na Paraíba, ação também conta com o apoio do Governo do Estado, Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana e do Conselho de Farmácia.
“Não pode mais ser tolerada como uma situação de vida privada. Precisa ser denunciada. As Farmácias e Drogarias chegam nessa primeira hora como aliados importantíssimos, pois como serviços essenciais, são portas abertas para receberem essas mulheres que precisam de ajuda. Aqui na Paraíba, tivemos o irrestrito apoio do Conselho Regional de Farmácia, da Secretaria de Segurança Pública, da Secretaria da Mulher e da AMPB para a implementação dessa Campanha tão importante”, declarou a juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, Coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar.
A ação conta com a participação de quase 10 mil farmácias em todo o país, e é uma resposta conjunta de membros do Judiciário ao recente aumento nos registros de violência em meio à pandemia. Uma das consequências da quarentena foi expôr mulheres e crianças a uma maior vulnerabilidade dentro do próprio lar. Após a denúncia, os profissionais das farmácias seguem um protocolo para comunicar a polícia e ao acolhimento à vítima. Balconistas e farmacêuticos não serão conduzidos à delegacia e nem, necessariamente, chamados a testemunhar.
Por: Paraíba Master