A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu, por unanimidade em votação, abrir o processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel (PSC) nesta quarta-feira (10). Contudo o pleito que contou com 69 votos favoráveis, e apenas uma abstenção não o afasta do cargo.
O pedido de impeachment acusa Witzel de crime de responsabilidade, e enumera as seguintes suspeitas:
- Compra de respiradores no combate ao coronavírus com suspeita de superfaturamento;
- Construção dos hospitais de campanha, cuja licitação é investigada;
- Suposto vínculo de Witzel com o empresário Mário Peixoto;
- Parecer do TCE pela rejeição das contas de 2019 do governo Witzel;
- Revogação da desqualificação da OS Unir Saúde, que seria ligada ao empresário Mário Peixoto e está sob suspeita do Ministério Público Federal.
Em nota, Witzel disse que recebeu a notícia com “espírito democrático e resiliência”. Ele disse que terá direito à ampla defesa e que vai provar inocência, mantendo as funções como governador.
Nos bastidores a informação é que o processo investigatório fortalece as acusações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, e também o capital político do presidente, já que Witzel é do mesmo estado de origem política da família Bolsonaro que rachou com o antigo aliado após várias divergências entre elas as acusações de interferencias do governador no caso Mariele Franco.
Por Paraíba Master