Com o afastamento de Wilson Witzel por 180 dias do governo do Rio por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o comando do estado passa agora para o vice, Cláudio Castro (PSC).
De estilo discreto, o vice-governador já sinalizava e recebia sugestões sobre como deveria comandar o estado caso o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do Palácio Guanabara se confirmasse.
O vice chegou a usar o termo “gestão parlamentarista” com deputados para demonstrar a disposição em ouvi-los e ceder-lhes espaço, segundo interlocutores. Recebeu como sugestão que se afaste completamente da eleição municipal que se avizinha.
Castro sempre se apresentou como um primeiro assessor de Witzel, sem protagonismo nas ações governamentais. Ao longo de um ano e meio de mandato, por diversas vezes buscou apaziguar os ânimos entre os palácios Guanabara e Tiradentes nas sucessivas crises entre Executivo e Legislativo.
Desde a aprovação da abertura do processo de impeachment, contudo, o vice não se pronunciou em defesa do titular do cargo. Em suas redes sociais, não publicou nenhuma mensagem de apoio a Witzel. A interlocutores ele tem se queixado sobre a suposta produção de dossiês contra ele por pessoas ligadas ao governador.
Por Paraíba Master