O hospital de campanha construído pelo governador Romeu Zema (Novo) para prestar atendimento durante a pandemia do novo coronavírus vai ser desmontado nesta semana sem nunca ter funcionado. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (10) pelo secretário-geral do estado, Mateus Simões, ao responder à última pergunta da entrevista.
“Desde o mês passado, vem sendo discuto sobre qual seria o momento em que a gente poderia fazer a desmontagem [do hospital de campanha]. A gente aguardava os índices de segurança de ocupação hospitalar da Região Metropolitana, os números estão estáveis dentro das duas últimas semanas e, portanto, nesta semana [o governo] começa a desmontar a estrutura física [do hospital de campanha]”, disse o secretário.
Segundo ele, a estrutura do espaço será absorvida pela rede hospitalar do estado: “Todas as camas e equipamentos serão absorvidos pelos serviços de saúde de atendimento a idosos no estado. Então não haverá perda de nada do que está ali. A estrutura de paredes vai ser desmontada e a estrutura toda médica, hospitalar, que está lá vai ser absorvida pelo sistema Fhemig e pelos hospitais públicos do estado”, disse o secretário.
Em quatro meses, o hospital de campanha instalado no Expominas, em Belo Horizonte, custou, ao governo de Minas Gerais, cerca de R$ 2 milhões de manutenção, segundo informações disponibilizadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). Mesmo com um gasto médio de R$ 500 mil por mês ou R$ 15 mil por dia, o espaço não recebeu, até agora, nenhum paciente.
Por Paraíba Master com Click PB