Na manhã desta quarta-feira (25) a Policia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão de 15 pessoas ligadas a “Operação Poço sem Fundo” na Paraíba e no Rio Grande do Norte, em decorrência do suposto desvio de recursos destinados a perfuração de poços e de melhorias no abastecimento de água na Paraíba.
Entre os nomes citados estava o de Alberto Gomes Batista, atual coordenador de uma das empresas investigadas e presidente do MDB-JP, que, por meio do partido, divulgou uma nota oficial esclarecendo as circunstancias que o envolvem na operação.
Em nota, Alberto Gomes discorda da decisão que consta na 16ª Vara Federal de João Pessoa, de autoria da Dra. Cristiane Mendonça Lage, pois afirma que não possui “qualquer relação com o ex-deputado Benjamin Maranhão, há mais de 8 anos não tenho sequer contato com ele, tampouco sou seu “apadrinhado””.
O presidente do partido que disputa, através da candidatura de Nilvan Ferreira, a Prefeitura Municipal de João pessoa afirma que, de forma surpresa, recebeu os policiais federais em sua residência e ao cooperar com a investigação apresentando seus aparelhos eletrônicos, se encaminhou até a Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento.
Atentou para negar a informação que tem participação na candidatura do candidato a prefeito de seu partido como coordenador de campanha e que a “Operação Poço Sem Fundo” investiga as gestões anteriores a sua posse, em 2016, no DNOCS.
A investigação aponta que os desvios teriam totalizado o valor de R$ 54 milhões, acordados por licitações entre as empresas investigadas, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Prefeitura de Araruna, na gestão de Wilma Maranhão.
Por Paraíba Master