O estado do Amazonas vive um colapso na Saúde. A pandemia do novo coronavírus agravou a situação na região e, principalmente, na capital Manaus.
Nesta sexta-feira (15), O Ministério da Saúde informou que adquiriu cilindros de oxigênio que devem durar 48h para manter 61 bebês prematuros em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Manaus. Alguns estados já haviam sinalizado oferta de leitos para receber bebês e grávidas que possam ficar sem oxigênio na capital amazonense.
O governo começou a transferência de 235 pacientes com Covid-19 do Amazonas para outros estados, nesta quinta-feira (14), devido à falta de oxigênio nos hospitais. O maior pronto-socorro do estado, HPS 28 de Agosto, passou a recusar pacientes por conta de superlotação.
“A pasta já articulou com estados e municípios a disponibilidade inicial de 56 leitos de UTI que poderão receber os recém-nascidos, caso seja necessário: 25 em Curitiba (PR), 11 em Vitória (ES), 9 em Imperatriz (MA), 4 em Salvador (BA), 3 em Feira de Santana (BA), 1 em Ariquemes (RO) e 3 no município de Macapá (AM)”, informou, em nota.
De acordo com o Ministério da Saúde, a medida atende a uma solicitação do Governo do Amazonas para recém-nascidos que estavam no limite de oxigênio. A pasta informou, ainda, que busca mais balas de oxigênio para que os prematuros não precisem ser transferidos para outros estados.
Por Paraíba Master