Neste domingo (14), morreu aos 90 anos, o ex-presidente da Argentina e atual senador pela província de La Rioja, Carlos Menem.
O mesmo foi a pessoa que comandou a Argentina por mais tempo em forma interrupta. Foi presidente de 1989 a 1999, com uma política de privatização e forte abertura às importações que o distanciou da doutrina estatista e industrial histórica de sua força política, o peronismo do Partido Justicialista. Um outro ramo desse grupo agora exerce o poder novamente, com Alberto Fernández como presidente.
Menem governou a Argentina com um programa neoliberal. Durante sua gestão, estabeleceu a taxa de câmbio de 1 peso igual 1 dólar, o que mais tarde culminou numa grave crise no país, em 2001.
Uma grave pneumonia diagnosticada em 13 de junho, piorada por seus problemas de diabetes, afetou seriamente sua saúde nas últimas semanas.
Ele esteve internado primeiro no Instituto Argentino de Diagnóstico (IADT). Depois, foi transferido para o Sanatório Los Arcos, no bairro portenho de Palermo, para fazer um check-up de próstata, mas foi diagnosticado com uma infecção urinária que complicou seus problemas cardíacos.
Paraíba Master com G1