Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (13), foi exposto que a taxa de desemprego no Brasil ficou estável nesse primeiro semestre, representando 11,1%. No 4º trimestre de 2021 a mesma pesquisa havia registrado esse mesmo percentual. A pesquisa apresenta também queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%.
A estabilidade dos índices ficou representada em 26 dos estados brasileiros, sendo o Amapá único estado que teve recuo dos números (3,3 pontos percentuais).
Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).
No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima.
Em relação a faixa etária, também houve estabilidade, se comparado ao trimestre anterior. O IBGE destacou que entre os jovens de 18 a 24 anos de idade a percentagem ficou 22,8, acompanhando o panorama nacional.
Em dados adicionais sobre a pesquisa, consta que o percentual de empregados com carteira assinada atingiu 74,1% no setor privado, sendo os maiores percentuais em Santa Catarina (88,2%), São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%). Maranhão (47,3%), Pará (51,3%) e Piauí (51,4%) registraram os menores.
E a taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).
Paraíba Master com informações da Agência Brasil