8 de fevereiro de 2025
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Prefeitura e ambientalistas indicam consenso para liberar obras do Parque da Cidade no antigo Aeroclube, em João Pessoa

 Prefeitura e ambientalistas indicam consenso para liberar obras do Parque da Cidade no antigo Aeroclube, em João Pessoa

Foto: reprodução

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Uma audiência preliminar de conciliação aconteceu nesta segunda-feira (21), para tentar um acordo entre a Prefeitura de João Pessoa e o Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas sobre a suspensão das obras do Parque da Cidade, localizado no antigo Aeroclube. A reunião foi conduzida pelo desembargador José Ricardo Porto, coordenador-geral do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), por meio da plataforma Zoom.

Após essa reunião, ficou decidido que a Prefeitura de João Pessoa vai realizar, em até 30 dias, uma vistoria técnica nas obras do Parque da Cidade, localizado no Aeroclube, em conjunto com a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Secretaria do Meio Ambiente e as partes envolvidas (do Instituto SOS Animais e Plantas), que terão oportunidade de indicar peritos técnicos para constatar a viabilidade das obras no local.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente de João Pessoa, Welison Silveira, será necessária a fiscalização de todos os órgãos ambientais para confirmar os estudos necessários para o andamento das obras.

“Acreditamos que após a realização dessa vistoria técnica, a apresentação desse parecer técnico interdisciplinar, será necessário e suficiente para que as partes, principalmente a parte envolvida, se convença de que não há dano ao meio ambiente, mas que tomamos todos os cuidados necessários para o planejo da fauna local, considerando que iremos plantar mais de duas mil árvores e a população de João Pessoa, em termo geral, aprova esse projeto. Como os próprios autores de ação dizem que são a favor do projeto do Parque das Cidades, acredito que não haverá mais entravas para a realização dessa obra”, ressaltou o secretário, durante entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais.

Na audiência, a Secretaria do Meio Ambiente justificou a não realização de um RIMA (Estudo de Relatório de Impacto Ambiental). Para eles, a área já está antropizada, ou seja, foi descaracterizada como área de interesse ambiental.

“Essa área que hoje sofre captação química, sofria a degradação, pista de aviação civil, implantação de parques, circos, deposição de restos de material da construção civil, queimadas. A prefeitura apresenta um projeto de recuperação, ou seja, de regeneração de uma área degradada”, relatou.

Paraíba Master com informações do Fonte83

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