15 de março de 2025
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Para colocar na rotina: médico orienta o que fazer para garantir a saúde dos rins

 Para colocar na rotina: médico orienta o que fazer para garantir a saúde dos rins

Foto: reprodução

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Beber água e evitar o consumo excessivo de sal, açúcar e de alimentos ultraprocessados são as principais orientações para prevenir diversos problemas de saúde, a exemplo das doenças que afetam os rins. Estes órgãos são responsáveis por funções importantes no nosso corpo e podem ser prejudicados por maus hábitos.

Quarta-feira (13), foi comemorado o Dia Mundial do Rim, criado para reforçar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças renais. Este ano, a campanha teve como foco a realização do exame de creatinina.

EXAMES

O nefrologista Antônio Campanile, médico cooperado da Unimed João Pessoa, explicou que o exame de creatinina, feito por coleta de sangue, avalia a função renal, identificando sinais de insuficiência ou doenças renais crônicas. Outro exame simples e importante é o de urina, que pode detectar proteínas ou sangue, especialmente a presença de albumina na urina, indicando problemas renais.

Antônio Campanile esclarece que as pessoas com diabetes, hipertensão ou com histórico familiar de doenças renais crônicas devem realizar esses exames periodicamente, conforme orientação médica. “Idosos e pessoas com doenças autoimunes também são mais vulneráveis. É importante que esses grupos façam acompanhamento médico regular para monitorar a saúde dos rins”, alertou.

CUIDADOS PREVENTIVOS

Além de manter uma alimentação saudável e a ingestão de água, praticar atividades físicas e evitar o tabagismo são outras orientações importantes para a saúde dos rins.

No caso da água, geralmente, recomenda-se cerca dois litros por dia. Mas, a quantidade varia, dependendo de alguns fatores. É preciso, por exemplo, aumentar a ingestão nos dias mais quentes e ao praticar atividade física. Também é importante adaptar o consumo às necessidades individuais, como no caso de algumas condições de saúde.

“Pessoas com insuficiência cardíaca grave nem sempre poderão ingerir uma grande quantidade de líquidos”, explica Campanile. “A água ajuda a eliminar toxinas e resíduos do corpo, prevenindo a formação de cálculos renais, e evita danos causados por desidratação”, explica.

Paraíba Master com informações da Assessoria

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