26 de junho de 2025
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Comércio perde fôlego em abril e apresenta queda de 0,4% após três meses de alta

 Comércio perde fôlego em abril e apresenta queda de 0,4% após três meses de alta

© Valter Campanato/Agência Brasil

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De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (12), o volume de vendas do comércio varejista registrou uma queda de 0,4% em abril na comparação com março. Essa redução ocorre após três meses seguidos de crescimento. A informação foi publicada pelo portal da Agência Brasil.

Mesmo com esse recuo mensal, o setor apresentou crescimento de 0,3% no trimestre encerrado em abril, 4,8% em relação a abril de 2024, além de avanços de 2,1% no acumulado do ano e 3,4% nos últimos 12 meses.

A retração mensal foi influenciada principalmente por quedas em quatro segmentos: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).

Por outro lado, quatro grupos apresentaram alta: livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1%), tecidos, vestuário e calçados (0,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%).

Em termos de receita nominal, o comércio varejista cresceu 0,1% em abril frente a março, com avanços de 11,5% na comparação anual, 8,2% no acumulado do ano e 8,7% nos últimos 12 meses, conforme reportado pelo portal da Agência Brasil.

No varejo ampliado, que inclui veículos, peças e materiais de construção, o volume de vendas caiu 1,9% de março para abril. As vendas de veículos e motos, partes e peças recuaram 2,2%, e materiais de construção, 0,4%. Apesar disso, houve crescimento de 0,8% na comparação anual, além de altas no acumulado do ano (1%) e dos últimos 12 meses (2,7%).

A receita nominal do varejo ampliado teve queda de 1,4% frente a março, mas registrou alta de 6,2% na comparação com abril do ano anterior, 5,9% no acumulado do ano e 7% nos últimos 12 meses.

Por Paraíba Master

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