Movimento cigano busca reconhecimento e garantias de direitos
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O presidente da Associação Nacional das Etnias Ciganas (Anec), Wanderley da Rocha, tem se destacado na articulação política em defesa dos direitos dos povos ciganos no Brasil. Ele atua junto ao Congresso Nacional e a instituições do Estado com o objetivo de avançar em pautas históricas, como a aprovação do Estatuto dos Povos Ciganos, a produção de dados oficiais e o combate à romafobia.
Wanderley, que pertence à etnia calon — uma das três que compõem o povo romani no Brasil, ao lado dos rom e dos sinti —, fundou a Anec para unir lideranças e comunidades em todo o país. Em entrevista publicada pelo portal Economia em Pauta, ele destacou que a iniciativa já congrega mais de 30 grupos espalhados por 20 estados brasileiros.
“O que estamos fazendo é cobrar o direito de ter direitos”, declarou. Para ele, há uma crescente conscientização entre os ciganos sobre a importância de construir coesão entre as etnias para conquistar avanços concretos.
Por Paraíba Master