3 de julho de 2025
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Corpo de brasileira morta na Indonésia será transportado para o Brasil nesta terça, informa Emirates

 Corpo de brasileira morta na Indonésia será transportado para o Brasil nesta terça, informa Emirates

Foto: Reprodução/Redes sociais

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A companhia aérea Emirates Airlines confirmou que o corpo da publicitária Juliana Marins, de 36 anos, será transportado para o Brasil nesta terça-feira (1º). Segundo nota da empresa, os trâmites logísticos foram ajustados em coordenação com a família, e o corpo seguirá agora com destino a São Paulo, e não mais ao Rio de Janeiro, como havia sido informado inicialmente.

A alteração no trajeto foi divulgada horas após o comunicado original, que previa a saída de Juliana de Bali com escala em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, antes de desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (2). A Emirates, no entanto, não detalhou se o itinerário manterá a parada em Dubai, nem divulgou os motivos da mudança ou o horário exato de saída da Indonésia.

Em nota reproduzida pelo portal O Dia, a empresa declarou: “A família foi informada sobre a confirmação das providências logísticas. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil.”

Família criticou demora

Juliana Marins caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, no dia 21 de junho. As imagens de drones mostraram que ela ainda se movia após a queda, o que gerou grande comoção e expectativa quanto ao resgate. No entanto, o corpo da brasileira só foi localizado e retirado quatro dias depois, em 25 de junho.

Durante esse período, familiares acusaram as autoridades locais e a companhia aérea de negligência e lentidão nas ações. Em publicação nas redes sociais, a família reclamou da falta de confirmação sobre o voo que traria Juliana de volta ao Brasil: “É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa”, escreveu um parente em perfil criado para divulgar informações sobre o caso.

Autópsia aponta morte por hemorragia

De acordo com o laudo oficial, divulgado pelas autoridades indonésias, Juliana morreu em decorrência de hemorragia interna causada por traumas contundentes, que resultaram em fraturas e danos a órgãos vitais. O documento também aponta que a morte ocorreu em menos de 20 minutos após o início da hemorragia, e descarta a hipótese de hipotermia, uma vez que não foram identificadas lesões teciduais nos dedos.

Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, as condições climáticas adversas, o terreno de difícil acesso e falhas na logística dificultaram o resgate imediato da brasileira, que era moradora de Niterói (RJ).

Por Paraíba Master

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