Servidora paraibana denuncia machismo na UFG após pergunta sobre relação com orientador

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A paraibana Monize Gomes do Nascimento, servidora da Universidade Federal de Goiás (UFG), denunciou perseguição e machismo dentro da instituição. Em carta aberta divulgada nas redes sociais, ela relata ter sido questionada, durante uma oitiva da ouvidoria, se teve “relacionamento íntimo” com seu orientador de mestrado.
“Uma mulher precisa de favor sexual para vencer?”, reagiu Monize, classificando a abordagem como desrespeitosa e sexista. Ela afirma ser alvo de perseguições há mais de cinco anos, com dezenas de denúncias infundadas — a maioria já arquivada.
A UFG disse, em nota, que não comenta processos em andamento, mas afirmou que apura denúncias de assédio e acompanha todos os trâmites. Segundo a universidade, comissões como a que ouviu Monize são compostas por três servidores estáveis indicados pela Reitoria.
Por Paraíba Master