MPF pede condenação de investigados por fraudes no Hospital de Clínicas em Campina Grande

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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou as alegações finais da primeira fase da Operação Marasmo, pedindo a condenação de cinco investigados por fraudes no Hospital de Clínicas de Campina Grande (HCCG). O processo tramita na 4ª Vara da Justiça Federal e aguarda agora a manifestação das defesas para que o juiz Vinícius Costa Vidor decida sobre o caso.
Segundo o MPF, os ex-diretores do hospital Vivian Kelly Rezende Costa e Thyago Gomes de Morais, a nutricionista Carmen Bastos de Moura Spa, a ex-coordenadora de compras Andrea Shirlaynne Agra Ribeiro e a empresária Izabelli Araújo Diniz teriam participado de um esquema de direcionamento de contratos, superfaturamento e uso indevido da estrutura pública em benefício da empresa Is Risto Gastronomia LTDA.
A empresa foi contratada sem licitação para fornecer refeições prontas, mas, de acordo com a investigação, usava a cozinha do próprio hospital para preparar os alimentos, burlando obrigações previstas nos contratos como entrega, embalagem e transporte. O prejuízo estimado gira em torno de R$ 8 milhões.
O MPF também aponta indícios de fornecimento irregular de alimentos para eventos do Governo do Estado, fora do escopo contratual com o hospital. A segunda fase da Operação Marasmo foi deflagrada em setembro de 2023.

Por Paraíba Master