18 de agosto de 2025
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Sanções dos EUA contra ministro Alexandre de Moraes ganham destaque na imprensa internacional

 Sanções dos EUA contra ministro Alexandre de Moraes ganham destaque na imprensa internacional

Foto: Reprodução

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As sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com base na Lei Global Magnitsky, repercutiram amplamente na imprensa internacional nesta quarta-feira (30). A medida, que bloqueia eventuais bens do ministro nos EUA, proíbe sua entrada no país e impede transações financeiras com cidadãos e empresas americanas, foi tema de matérias em veículos de diversos países.

O jornal The New York Times relacionou as sanções às tarifas impostas pelo governo Trump a produtos brasileiros, classificando a ação como uma “vitória” para o ex-presidente Jair Bolsonaro. A publicação destacou que Moraes é uma figura polêmica, que tem atuado para proteger a democracia brasileira, mas que também é visto por críticos como autoritário.

Já o The Washington Post afirmou que as sanções aprofundam a crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, ressaltando que a medida foi motivada pelo processo no STF contra Bolsonaro. O jornal destacou a surpresa de analistas jurídicos com a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro.

No Reino Unido, o The Guardian enfatizou que aliados do presidente Lula consideram as sanções um ataque à democracia, enquanto bolsonaristas comemoraram a medida como uma forma de pressionar a favor do ex-presidente. O jornal também mencionou o impacto da ação entre especialistas e ativistas de direitos humanos.

A publicação francesa Le Monde fez um retrospecto das tensões entre Moraes e Bolsonaro, ressaltando que as sanções são uma resposta ao julgamento do ex-presidente e que o ministro tem um papel controverso no combate à desinformação no país.

Em Portugal, o canal SIC Notícias informou que os EUA justificaram a sanção com base em “violações graves de direitos humanos” e apontou a escalada diplomática entre os dois países.

Por fim, o jornal argentino Clarín interpretou a medida como uma intensificação da disputa do governo Trump com o Brasil, destacando que as sanções refletem o aumento das tensões políticas desde o início de julho.

As informações são do Portal G1.

Por Paraíba Master

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