7 de agosto de 2025
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Instituto Cândida Vargas assegura acolhimento humanizado a mulheres vítimas de violência

 Instituto Cândida Vargas assegura acolhimento humanizado a mulheres vítimas de violência

Foto: Assessoria

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Um dia para combater a violência de gênero. Nesta quinta-feira (7), data em que se celebra a sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), o Instituto Cândida Vargas (ICV) destaca o trabalho realizado no acolhimento e cuidado de adolescentes e mulheres vítimas de violência. A unidade hospitalar, referência em saúde da mulher, garante atendimento humanizado, seguro e integral.

Ao chegar ao ICV, as usuárias são acolhidas de forma prioritária e passam por uma abordagem multidisciplinar. Após a identificação do caso na recepção, a mulher é classificada como prioridade no Acolhimento e Classificação de Risco e, em seguida, passa na Unidade de Testagem para exames laboratoriais e teste rápido, sendo então encaminhada para uma escuta qualificada realizada simultaneamente por uma equipe composta por médica, psicóloga, assistente social e enfermeira.

“O acolhimento às mulheres em situação de violência é uma responsabilidade de todos nós. É importante a divulgação dos serviços de referência e da existência da rede de proteção para que elas saibam que não estão sozinhas e devem buscar ajuda”, disse Sandra de Oliveira Garcia, coordenadora multiprofissional do ICV.

O atendimento busca garantir atenção integral à saúde da mulher e, especialmente às mulheres que sofrem estrupo, é recomendado que a chegada ao serviço ocorra, preferencialmente, até 72 horas após o episódio de violência. Nesse prazo, é possível realizar a profilaxia de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e prevenir gravidez indesejada. Após o primeiro atendimento, as pacientes continuam sendo acompanhadas no ambulatório da unidade por um período de até seis meses.

A atuação do ICV visa não apenas a assistência médica, mas também o suporte psicológico, social e psiquiátrico, além do ambulatório de sexualidade humana, permitindo que as mulheres reconstruam suas vidas com dignidade. A instituição funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, com equipe multiprofissional preparada para acolher, escutar e orientar cada caso de forma sensível e sem julgamentos.

A data de 7 de agosto marca a luta contra a violência de gênero e reforça a importância da rede de proteção à mulher. Em caso de violência, denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio de diversos canais.

Para denunciar, ligue:

180 – Central de Atendimento à Mulher

190 – Polícia Militar

197 – Polícia Civil

153 – Ronda Maria da Penha

Por Paraíba Master com informações da Prefeitura de João Pessoa

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