Ataque Russo em Kiev Deixa 17 Mortos, Incluindo Crianças, e Reacende Tensão no Conflito

Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko
Um ataque aéreo russo em Kiev, capital da Ucrânia, matou ao menos 17 pessoas, incluindo quatro crianças, e feriu dezenas de outras nesta quinta-feira (28), segundo o Ministério do Interior ucraniano. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o bombardeio como “um assassinato horrível e deliberado de civis” e acusou a Rússia de rejeitar qualquer negociação para o fim da guerra. Durante a madrugada, uma série de explosões foi ouvida em Kiev, enquanto colunas de fumaça tomaram conta da cidade, com várias estruturas danificadas, incluindo redes de energia que deixaram 60 mil pessoas sem luz.
O Exército ucraniano afirmou que, em resposta ao ataque, lançaram ofensivas contra refinarias russas, incluindo a de Afipsky, na região de Krasnodar, e a de Kuybyshevskyi, em Samara. Já o governo russo declarou que os alvos militares ucranianos, como bases aéreas e infraestruturas ligadas aos esforços bélicos, foram atingidos com precisão, utilizando mísseis balísticos Khinzal e drones. A defesa russa afirmou que todos os objetivos foram atingidos durante o ataque.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou que ao menos 38 pessoas ficaram feridas na capital ucraniana. Entre as vítimas fatais, foi identificado um adolescente de 14 anos. Autoridades locais reportaram danos significativos em três bairros de Kiev, com algumas zonas sendo praticamente destruídas. Zelensky, em pronunciamento, reiterou que a Rússia continua a escolher a violência em vez de buscar uma mesa de negociações, uma posição que ele afirmou ser a resposta do Kremlin à diplomacia internacional.
Enquanto o governo ucraniano se prepara para mais ofensivas, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenaram fortemente o ataque. Segundo o Portal G1, a situação segue crítica, com a guerra em curso apesar dos esforços diplomáticos para um cessar-fogo, colocando em evidência a resistência e a resiliência de ambos os lados no confronto que já dura mais de dois anos.
Por Paraíba Master