Governo da Paraíba promove Encontro do Programa Família Acolhedora em Itabaiana

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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), realizou, nessa quarta-feira (24), na Câmara Municipal de Itabaiana, o ‘I Encontro Intersetorial do Serviço de Família Acolhedora com a Rede de Proteção à Infância e Adolescência’. No Evento, o juiz Hugo Gomes Zaher, atual coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado e, em breve, juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), elogiou o Serviço e mencionou um maior apoio durante sua nova missão em Brasília.
De responsabilidade da Gerência Operacional de Alta Complexidade da Sedh, o Encontro realizado na sede da 12ª Região Geo administrativa visou promover a integração e o fortalecimento da Rede de Proteção, reunindo representantes do Judiciário e da rede socioassistencial da região.
A iniciativa busca ampliar a articulação intersetorial e fortalecer a divulgação do Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), que garante proteção integral para crianças e adolescentes temporariamente afastados do convívio familiar de origem.
Na oportunidade, houve uma explanação detalhada sobre o funcionamento do Serviço de Família Acolhedora. Posteriormente, assistentes sociais, conselheiros tutelares, secretários e outros integrantes da rede de proteção esclareceram dúvidas sobre o SAF.
A gerente operacional de Alta Complexidade, Roberta Cavalcanti Pires, que na ocasião representou a secretária Pollyanna Werton, falou sobre o intuito de fortalecer cada vez mais os territórios. “Nós temos a missão de transformar vidas através do poder do acolhimento. É por isso que nossas equipes são empenhadas e trabalham para dar respostas quase que imediatas, porque é um compromisso que a gestão tem com a política da criança e do adolescente”.
O juiz Hugo Zaher destacou tratar-se um marco. “Hoje é um momento muito importante porque traz todo um compromisso da rede de rroteção, do Sistema de Justiça, para estarem em conjunto, de mãos dadas, levando e fortalecendo ainda mais um Serviço que já é referência nacional. Não só um Serviço de excelência que vem sendo desenvolvido na Paraíba, mas também servindo de exemplo para outros estados, para o País todo”.
Na próxima semana, o juiz assumirá o novo cargo no CNJ e foi homenageado pela equipe do SAF devido a sua dedicação e colaboração com as crianças e adolescentes da Paraíba. “Dia 29 inicio minha atuação na gestão do ministro Edson Fachin, como juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça, atuando especificamente no segmento da Infância e Juventude. Essa área é uma das prioridades do ministro e vamos colaborar para o fortalecimento do Serviço de Família Acolhedora”.
No Encontro, a promotora Fernanda de Lucena, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Adolescência, destacou a importância de priorizar o Serviço de Família Acolhedora. “A criança deve ser mantida no seio da sua família de origem, essa é a regra. Excepcionalmente, quando há situações de ameaça ou violação de direitos decorrentes da própria família, a criança vai passar para uma situação de acolhimento que pode ser o familiar ou institucional e, nessas duas modalidades de acolhimento, o familiar deve ser prioritário. Por isso é importante esse diálogo constante com a rede de proteção e com os integrantes do Serviço de Família Acolhedora para podermos, realmente, desenvolver um trabalho de qualidade e trazer essa consciência, principalmente à população, para haver o cadastramento de famílias e o conhecimento desse Serviço, que é tão bonito e tem ganhado tanto destaque nacional”.
A conselheira tutelar Marinalva Freitas, que veio de São José dos Ramos, considerou o evento enriquecedor. “Temos muitas crianças e adolescentes precisando de ajuda e ter vindo aqui participar foi bastante esclarecedor”, observou.
Serviço de Família Acolhedora – O Família Acolhedora, executado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, é um serviço que media o acolhimento temporário de crianças e adolescentes afastados, por decisão judicial, de suas famílias de origem. As famílias acolhedoras são previamente habilitadas e recebem, mensalmente, um subsídio destinado às necessidades da pessoa atendida pelo Serviço.
Paraíba Master com informações do Governo da Paraíba