Instituto Cândida Vargas acolhe mais de 200 mulheres em situação de violência em 2024

Ao chegarem ao ICV, as mulheres passam por uma abordagem acolhedora e humanizada, que envolve a atuação integrada de diversos setores. Após a identificação do caso na recepção, a usuária é classificada como prioritária no Acolhimento e Classificação de Risco e, em seguida, passa por uma escuta qualificada por equipe multidisciplinar (médica, psicóloga, assistente social e enfermeira), realizada de forma simultânea.
“É importante que, preferencialmente, essas usuárias cheguem ao serviço até 72 horas do ocorrido para que seja feita a profilaxia das ISTs e gravidez indesejada. Em seguida, a mulher é acompanhada no ambulatório deste serviço por equipe médica e multiprofissional, no período de seis meses, visando a atenção integral”, afirmou Sandra Garcia, coordenadora Multiprofissional do Serviço de Violência do ICV.
O diretor-geral do ICV, Quintino Régis, destacou o compromisso da instituição em proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres que enfrentam esse tipo de situação. “Nosso trabalho é oferecer não apenas assistência médica, mas também suporte emocional e social, para que essas mulheres possam retomar suas vidas com dignidade e segurança. Acreditamos na força da rede de proteção e na importância de agir de forma preventiva e resolutiva”, frisou.
A coordenadora do serviço no ICV, Dolores Suassuna, enfatizou a importância de um atendimento humanizado e sem julgamentos. “Estamos de portas abertas 24 horas de domingo a domingo, atendendo em qualquer horário. Nossa equipe multiprofissional está sempre pronta para atender quem nos procurar. Eu acolho muito bem essas mulheres e fico feliz ao perguntar após o atendimento: ‘O que você achou?’ Muitas que chegaram chorando saíram felizes, pois nosso atendimento vai além do protocolo”, contou.
Com Secom/JP