16 de março de 2025
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Área do Parque Ecológico será cedida em março; projeto torna a PB pioneira

 Área do Parque Ecológico será cedida em março; projeto torna a PB pioneira

Foto: Reprodução

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As prefeituras de João Pessoa e Cabedelo avançaram, em conjunto com a Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU/PB), para cessão de uma área de mangue, entre Intermares e Bessa, conhecida como “Maceió de Intermares”, localizada na desembocadura do Rio Jaguaribe.

O superintendente do Patrimônio da União na Paraíba, Giovanni Giuseppe Marinho, enfatizou que a cessão tem o intuito de efetuar o projeto do novo Parque Ecológico Intermunicipal. A projeção para doação do terreno da União está prevista para maio deste ano.

“Nesse um ano e meio de tratativas, foram feitos os estudos ambientais, por parte da SPU foi feito o georreferenciamento da área e a ideia é transformar num parque, parque em área de mangue e a nossa expectativa é fazer a cessão definitiva até o final de maio”, afirmou.

Novo formato

As estruturas para construção de parques ambientais já existem em todo o mundo. No entanto, a ideia é que a Paraíba seja o primeiro estado do Brasil a construir esse tipo de equipamento em áreas de mangue.

“A gente tem várias áreas de mangue preservadas ao longo do país. Na Paraíba seria o primeiro formato de parque para a proteção dessa área de mangue. Então a gente tem uma expectativa muito boa para que a gente chegue na cessão definitiva da área, tanto as secretarias municipais de João Pessoa e Cabedelo empenhadas nessa proteção, e a gente quer colocar a Paraíba aí como pioneira nesse tipo de uso de áreas de mangue”, disse Giovanni.

Novos investimentos

A área que será cedida é alvo constante de especulações imobiliárias e não está ocupada, apesar das invasões de construções que se aproximam do espaço. Com a cessão definitiva, os municípios passarão a ter a atribuição de cuidado, zelo e manutenção do local.

“A gente imagina que as duas prefeituras de João Pessoa e Cabedelo vão fazer primeiro obras de isolamento e proteção da área, para depois implementar o plano de uso da área com perspectiva inclusive de visitação, inclusive com a perspectiva de atração de investimentos privados para recuperação das áreas de mangue e a manutenção das que ainda persistem e recuperação das áreas que foram degradadas”, concluiu o superintendente.

Paraíba Master com informações do MaisPB

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